sábado, 28 de fevereiro de 2009

Beijinho ( nada ) doce!


Um beijo. Um pequeno beijo que marcou épocas, que fez pessoas perderem a cabeça, e deu significado a uma palavra bem chata: a traição. Verdade, eu to falando sim do beijo de Judas! E, se Jesus Cristo passou por isso, que dirá nós, simples pessoas do século XXI.

Não sei se acredito que de lá pra cá, alguém tenha tido a graça de nunca passar por isso. Meio difícil, né?!

Quem já sofreu uma traição, sabe a dor que se sente. Quem já traiu, sabe a culpa de quem mente! Ambos perdem. Ninguém é louvado por trair ( não pelas mulheres), e ninguém quer ter a “honra” de ser traído. Até porque, literalmente ou não, sempre perdemos a cabeça. Isso é inevitável!

Mas, pensando melhor, tem quem goste da traição sim! Alguém ganha nisso tudo. Mas não é quem engana, ou o enganado. E também não é o amante (se for o caso). Eu to falando da desconfiança. Essa safada é a única que ganha! Pois depois da traição, ela vem, e nem bate na porta. Entra sem ninguém perceber. E como um sem-terra, se instala, e não há macumba e nem tratados para tirá-la de onde ficou. Ela apodrece tudo. E em uma metamorfose, o que era igual se difere. O que era cumplicidade torna-se rivalidade! Olhares se desviam, o beijo perde o gosto, e aquele abraço perde o tato. Tudo se quebra repentinamente.

De carne somos, pó viramos! E bom... A traição é a maçã de Adão e Eva, o beijo de Judas, o cavalo de Tróia... O assunto é velho, mas ninguém se acostuma. E, nem todo mundo a recusa! Tem gente que está sempre disposto a trair! Mas em geral, somos pré-dispostos a isso.
Fechar os olhos é legal! Fugir disso é melhor ainda.

Mas, caso aconteça com você, não se martirize! O mundo foi feito de escolhas, você fez a sua! E de resto, bom... Vamos sobreviver a isso!

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

Financeiramente falando !


Todas às vezes que vejo um passarinho voando, acho lindo! Não por ele saber voar, mas pela liberdade que ele possui. O poder de ir e vir que tem em mãos (nas asas na verdade). É tudo que alguém pode querer nessa vida! Mas, como humanos, se quiser voar, não serão asas ou avião que fará com que isso aconteça. Precisamos primeiramente de maioridade, e um bom cofre, certo?! Porque sem dinheiro e com liberdade, só querendo ser mendigo. Mas isso é outra história...

O que eu quero dizer, é que muitas vezes desejamos sair sem rumo a nenhum custo por aí, atrás da liberdade. Mas isso é perca de tempo! Pois devemos sair com um rumo. Aquele que nos guia para achar o que nos liberta. E normalmente, não é nenhuma chave para abrir algum portal. São notas, e pequenos metais. Dinheiro seria o nome do nosso portal tão desejado. E não precisa ser muito, basta ser seu! Dessa forma, muitas bocas se fecham, e grandes asas se abrem!

A cabeça se torna nossa bússola, os bolsos da calça um bom vento para novos voos, e o céu?
O nosso limite.

sábado, 21 de fevereiro de 2009

Rabiscos, desenhos e enigmas...




São as letras tão importantes para a vida.
Quando pequenos, parece impossível aprender.
Mas depois, só queremos desenvolver!
Simplesmente porque ler e escrever não é um dom.
Qualquer um pode, qualquer um consegue, qualquer um deve!
Assim como o ar é fundamental!
E se ainda existe analfabetismo no Brasil, é por insolência banal.
Porque existe os poderosos que não se preocupam,
e do assunto desfazem.
Esquecem que caixão não tem gaveta e, dessa passagem,
a APRENDIZAGEM é a única passagem que vale.
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-trabalhinho de geografia sobre : A importância da leitura ;)
Rayanne ajudou *.*
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domingo, 15 de fevereiro de 2009

Será ?!



Era uma vez, um menininho que conheceu uma nova amiguinha. Ela era bonitinha, meiga, gostava das mesmas brincadeiras - ah... Como ela era perfeita! – Ao ver que eram tão parecidos e ambos andavam no mesmo ritmo, ele chegou e falou para ela: ‘Eu amo você. ’
Ela, por sua vez, retribuiu dizendo logo que sentia o mesmo.
A menina, então, para sua casa foi. Confusa com o ocorrido, e, pensando consigo ‘ É isso que eu realmente sinto? Amor?’

Eis a questão meus senhores. Como você define o amor?

O dicionário, grande conselheiro quando lhes faltam o significado de novas palavras, apresentou o amor àquela criança assim:
‘Sentimento que predispõe alguém a desejar o bem de outrem. Sentimento de dedicação absoluta de um ser a outro, ou a uma coisa. Inclinação sexual forte por outra pessoa. Afeição, amizade, simpatia. ’

-Olá, o prazer é todo meu em lhe conhecer Amor.

Essa palavra tão curta, tão doce, e tão difícil de compreender!
Seria realmente maravilhoso conhecer tal sentimento através de um dicionário. Mas é preciso muito mais do que palavras para desvendá-lo. Talvez seja essa falta de ‘romansabedoria’, que torne a palavra em si, tão vulgar.

-Bom dia, eu te amo!
-Bom dia, caro desconhecido. Eu também te amo!


É simples assim falar o bom e velho ‘eu te amo. ’

Mas por favor, não pensem que quero confundir sua opinião a respeito.
E, novamente, por favor! Não achem que sou uma mal amada, querendo manipular o nosso querido e nobre sentimento. Longe de mim! É ao contrário. Feliz aquele que conhece o verdadeiro amor, seja por quem for!

Eu não posso definir o amor... Fato!
Mas não deve ser tão difícil distingui-lo quando o encontrarmos.
O que eu quero meus amigos, é que não confundam uma troca de interesses, ou uma simpatia a mais com o amor! Que seja especial e profundo dizer que ama algo ou alguém. Mesmo que seja num ‘bom dia’ ou ao lado de um ‘muito obrigado’. Mas que seja com amor, por amor! Sem ser retribuição ou recompensa. Falso amor, a gente dispensa!

Como a menina da história, eu já soltei o verbo sem saber se era real. Soltei por querer amar! Por querer encontrar o amor! E quando o encontrasse, ficaria inerte a ele – Mas parei! Eu não sei aonde se esconde. Por isso, hoje, eu espero que o amor que me encontre.






- Vem que vem, amor




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segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Feito quatro estações.


E tudo muda...
Sei lá se você fez tudo mudar, ou se eu me permiti amar pra preencher antigas falhas. As que eu causei e as que foram causadas. Um coração novo que estava estruturado como uma calçada: Sujo, pisado, e pior que tudo isso: Desvalorizado.

Mas aí na hora errada e no lugar errado você apareceu e, sem querer me trouxe a paz por uns dias. Sim, apenas dias. Que claro que foram maravilhosos a ponto de fazer a pedra virar tijolos e, reconstruir o que estava em pedaços. O rancor virar amor. E os dias que se passaram tão rápido, virar passado.

Mas nunca foi amor de carnaval e tão pouco de verão. Foi muito mais que isso, me parecia tão infinito, que nem a distância e nem o ano que se passou, me fez deixar de te querer. Tive novos amores, pobres coitados, foram vítimas de um coração já apaixonado!

E tudo muda...
Aquele amor tão bonito virou o amor bandido. Tão egoísta que não se importou com os corações que partiu somente para ter aquele que primeiro te sorriu. Juro que foi sem querer, não era pra maltratar ninguém, eu só acreditei que nós tínhamos que ser felizes de vez. Porque não deveria ter fim, você era meu grande amor, simples assim. É justo não?

Até que o grande dia chegou. E em meio a tanta dor, sacrifícios eu fiz pra ficar com você, meu amor. E como você me compensou? Não deu o menor valor. Eu entendo que poderia ser o tempo, mas eu lamento, tava ali de corpo e alma e você nem estava atento. Se fosse só essa vez... Mas não, tudo se repetia, ou era um amor falso ou estava acabado! Eu entendo que poderia ser os estudos, mas eu estava ali de mão beijada, e você nem ligava. E agora? Tudo se complicava. Não acreditava mais no seu suposto amor. Se era tudo verdade, por que que mudou?

E ai tudo muda...
Aquele meu amor se tornou desconfiança e dúvidas, e isso sem querer machuca. Porque depois de tudo isso, eu via que talvez eu tenha te criado, você não era aquilo que eu realmente tinha pensado. E o amor não tem que doer, pode até te fazer chorar, mas que seja por saudade, por felicidade... E, hoje não espero mais que seja o príncipe que encantaria todos os meus dias, sei que tudo passa e nada fica.
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quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Menina má

Ela de repente, em um impulso, saiu de casa e nunca mais voltou. O nome dela: Gabriela. Consumiu cocaína e se prostituiu à beira de uma avenida. Hoje em dia, seu nome ainda é Gabriela: Gabriela Cravo e Canela!

Seus olhos, negros e frios, entram em exorbitante contraste com os lábios manchados de batom, cor vinho. Quem a vê sabe que é má e suja. Quem a conhece descobre uma mágoa profunda. Uma dor, demasiada! E uma juventude, inacabada.

Gabriela não fugiu de casa por maldade ou rebeldia. Não se prostituiu por ser uma promíscua. Ela foi vítima. O culpado: A vida!

Espancada sem dó, por um padrasto enfurecido, não via saída. Ou a rua, ou sua vida perdida.

Não é falta de caráter. Às vezes, a vida nos atropela, e salvem-se quem puder! Pois, a maldade está em quem a vê, e não em quem a sofre. E nesta sociedade hipócrita, não é o caráter que nos faz e nos mantém. São as atitudes, e o histórico de vida que cada um tem.







Observação: A história é fictícia, mas não deixa de existir casos parecidos ou iguais ao da minha Gabriela. Prostituição infantil é crime! Denuncie!!!!!!!


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segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

DÁ BEIJINHO, QUE SARA!



Uma vez ou outra, nos distraímos e perdemos o equilíbrio. Em reação a isso: caímos. Por sorte ou precaução, às vezes nos protegemos! Capacetes, joelheiras... O que estiver ao nosso alcance para não sentirmos dor. E, mesmo com toda essa ‘parafernália’, é inevitável não sentir a pancada, o susto de perder a linha! Amortecemos a queda, escapamos de um ferimento, mas com o susto do primeiro erro, vem o medo. E de mãos dadas a ele, vem a cautela. Bons parceiros pra evitar outra queda! Afinal, quem quer se machucar?!


Nós sabemos que dói, fere... E, nem sempre há ‘mertiolate’ ou ‘band-aid’ que dê jeito. Anestesia?! Ameniza, mas não cura. A dor volta sem pestanejos. Não pede licença. E nem liga se você não a aguenta!

O coração é o mais propício a essas feridas. E não. Não existe um escudo ou espadas para protegê-lo. E nem vacinas para imunizá-lo! Ele distrai, desequilibra, e logo dispara. E, depois disso, é fechar os olhos e aguardar Santo Antônio ajudar. Pois tem sim uma forma de não se ferir. Mas não depende de você, e sim do coração que fez o seu depressa bater! Se ele cuidar, não irá sofrer. Sentirá prazer, e alegria em viver!

Agora, se isso não acontecer, infelizmente vai doer! Vai rasgar, sangrar, e parece que nada vai fazer parar.

Mas dizem que o tempo é o melhor remédio! Não sei dizer se essa receita faz o coração se acostumar, ou se livrar da maldita dor. Só sei que vai passar! A ferida ainda vai tá ali, aberta. Vai esperar por um coração de ‘respeito’ para cicatrizar aquela marca do tombo de um desprezo. Vai voltar a sorrir, e a seguir. Pra quê ter medo?!
Não seja inseguro. Pois agora, você tem todo o tempo do mundo.





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