domingo, 11 de outubro de 2009

Por uma vida...


Eu não faço idéia de como é morrer. Nem próxima do 'quase morte' estive, por felicidade minha. Mas, pensando nisso ultimamente, soube que por você, eu daria minha vida, literalmente. Em ato impensado ou mil vezes analisado.

Hoje eu não sei mais como seria sem você. E um dos grandes motivos que tenho para viver, tem se resumido em sua existência. Na valorização desse amor, que a cada dia que respiro, se expande por essas minhas veias que mal chegam em meu coração, mas que na verdade, clamam pelo o seu.

Pode parecer absurdo para outros quaisquer, afinal, o amor próprio que deveria ser o nosso maior amor. Discordo! Quem nunca ouviu: "Amai-vos uns aos outros, como eu vos amei." E, o mesmo que pronunciou estas palavras, morreu por todos nós.

Relendo o que já escrevi, me pareceu uma carta de suicídio. Mas posso garantir que não é!

Só quero tentar passar entre essas palavras, que quando se ama muito alguém, ama mesmo, seja os pais, o marido, filhos, ou até mesmo um gentil desconhecido, assim como eu te amo, não há vida que faça sentido sem esse amor. Ainda que a dor se cure, que os anos te tragam novas alegrias, ainda não haverá o completo esquecimento que rompa com antigas fantasias.

Mesmo sabendo que minha vida perde seu valor quando se trata da sua vida, sei que vale a pena qualquer sacrifício. Porque se existe mesmo vida pós-morte, então, em plena consciência de meus atos, estaria feliz de deixar alguém tão amado sorrir por mais e longos dias. Sorrir por mim, e de certa forma, para mim.

Então, se um dia precisar, se for eu ou você, saiba que minha escolha já foi feita. Eu vivo por amor, sou feliz porque sou amor, e sem ele, de fato, eu NADA seria.