domingo, 15 de fevereiro de 2009

Será ?!



Era uma vez, um menininho que conheceu uma nova amiguinha. Ela era bonitinha, meiga, gostava das mesmas brincadeiras - ah... Como ela era perfeita! – Ao ver que eram tão parecidos e ambos andavam no mesmo ritmo, ele chegou e falou para ela: ‘Eu amo você. ’
Ela, por sua vez, retribuiu dizendo logo que sentia o mesmo.
A menina, então, para sua casa foi. Confusa com o ocorrido, e, pensando consigo ‘ É isso que eu realmente sinto? Amor?’

Eis a questão meus senhores. Como você define o amor?

O dicionário, grande conselheiro quando lhes faltam o significado de novas palavras, apresentou o amor àquela criança assim:
‘Sentimento que predispõe alguém a desejar o bem de outrem. Sentimento de dedicação absoluta de um ser a outro, ou a uma coisa. Inclinação sexual forte por outra pessoa. Afeição, amizade, simpatia. ’

-Olá, o prazer é todo meu em lhe conhecer Amor.

Essa palavra tão curta, tão doce, e tão difícil de compreender!
Seria realmente maravilhoso conhecer tal sentimento através de um dicionário. Mas é preciso muito mais do que palavras para desvendá-lo. Talvez seja essa falta de ‘romansabedoria’, que torne a palavra em si, tão vulgar.

-Bom dia, eu te amo!
-Bom dia, caro desconhecido. Eu também te amo!


É simples assim falar o bom e velho ‘eu te amo. ’

Mas por favor, não pensem que quero confundir sua opinião a respeito.
E, novamente, por favor! Não achem que sou uma mal amada, querendo manipular o nosso querido e nobre sentimento. Longe de mim! É ao contrário. Feliz aquele que conhece o verdadeiro amor, seja por quem for!

Eu não posso definir o amor... Fato!
Mas não deve ser tão difícil distingui-lo quando o encontrarmos.
O que eu quero meus amigos, é que não confundam uma troca de interesses, ou uma simpatia a mais com o amor! Que seja especial e profundo dizer que ama algo ou alguém. Mesmo que seja num ‘bom dia’ ou ao lado de um ‘muito obrigado’. Mas que seja com amor, por amor! Sem ser retribuição ou recompensa. Falso amor, a gente dispensa!

Como a menina da história, eu já soltei o verbo sem saber se era real. Soltei por querer amar! Por querer encontrar o amor! E quando o encontrasse, ficaria inerte a ele – Mas parei! Eu não sei aonde se esconde. Por isso, hoje, eu espero que o amor que me encontre.






- Vem que vem, amor




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