sexta-feira, 12 de junho de 2009

Dia dos Namorados





Eu quero esse dia de sorrisos, abraços e apertos.
Esse dia de dengos, carinho e desvaneios!
Chamar por amor a quem me ama, me gosta, e me queira de verdade.
Não ter uma história, e sim, uma realidade.
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Quero as confidências de quem se entregou,
presentear com beijos aquele que me dê valor.
Também quero me entregar,
e esquecer em meio a travesseiros,
que o mundo ainda está lá fora a me esperar pra mais um dia aventureiro!
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Preciso do sossego do colo que protege.
E, daquele medo de perder o único que me merece.
Depois de tempos em solidão,
eu quero agora a companhia ideal para momentos de satisfação.
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Quero as mãos dadas, quero as palavras,
quero o namorado que venha deixando marcas.
Quero as flores e os chocolates,
o ciúmes e a cumplicidade.
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Eu quero isso tudo em um dia!
E, mesmo que esse dia se vá lentamente,
quero repeti-lo infinitamente.
Não desejo isso só para mim...
Mas, para todos que também desejam amar assim.
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É dia dos namorados,
dos casados e apaixonados!
Que não seja somente essas 24 horas.

Que seja pra sempre,
enquanto o SEMPRE ainda esteja em MENTE.










domingo, 7 de junho de 2009

Cai, cai aqui na minha mão.


Em tempos de festa junina, é comum avistar pelos céus brasileiros, balões a voar sem rumo. Embora, eu nunca tenha visto! É perigoso, e ainda parece ter um sentido bobo. Acender em brasas alguns pedaços de papel para vê-lo subir? Qual seria a finalidade desse feito?
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E, como eu já assumi não ter experiência alguma com esse tipo de coisa, não poderia vir e falar sobre algo que eu, particulamente, nunca me interessei, até então. Parei para refletir, e suponho que imaginei um motivo convincente para essa brincadeira perdurar tantos anos, sem parecer delinquência para aqueles que não participam da tradição junina, assim como a minha pessoa.
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Se formos comparar, o que mais nos envolve em qualquer lugar, são os pensamentos. É a nossa necessidade de se perder com sonhos que voam alto, e que fazem reacender o que está apagado em nosso peito. E, o mesmo acontece com esses pequenos balões. Eles voam e se perdem queimando o que está por dentro. A diferença é que depois as cinzas voltam ao chão, e infelizmente, nem todos os desejos se tornam realidade, para os 'voadores' aterrizarem em terras de missão cumprida.
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Então, assim sendo, acredito que nem sempre brincar com fogo, queime. Só traz àqueles a esperança de continuar a sonhar ALTO, e persistir no que querem. Pois um dia o balão alcança a altura almejada e cai em glória, e um dia o que era desejo imensurável sem razão, também cairá em nossas mãos.